Nem Brenner salva o São Paulo de enorme vexame
O São Paulo foi para Argentina enfrentar um time praticamente sub-23 do Lanús, que fazia seu primeiro jogo oficial desde março.
E tomou dois gols de atacante de 40 anos…

Saiu na frente, com Brenner, aos 13 minutos, completar jogada iniciada por ótimo passe de Tchê Tchê para Luciano que o colocou na cara do gol para arremate certeiro.
Foi o primeiro dos dois únicos chutes a gol brasileiros no primeiro tempo, dominado pelos garotos argentinos que criaram um sem-número de oportunidades.
Numa delas Diego Costa cabeceou contra a própria trave e Volpi evitou o empate.
O Tricolor voltou melhor no segundo tempo, Brenner recebeu um presente da zaga e mandou a bola na trave, mas, aos 53', o quarentão Sand empatou. E era justo.
Deixou de ser no correr do segundo tempo, quando o São Paulo prevaleceu fisicamente sobre a garotada, acertou o travessão com Daniel Alves e teve gol mal anulado, sem VAR, de Brenner em jogada de Reinaldo,
Mas Sand, aos 84', fez belo gol e virou: 2 a 1.

Honesta e francamente, é inadmissível perder para um jogo nas circunstâncias desse, por mais que tenha havido erro de arbitragem.
Menos mal que outra vez Luciano deu excelente passe para Brenner marcar golaço, de três dedos, no ângulo: 2 a 2.
Que salvava o time brasileiro de um vexame inteiro.
Salvava.
Porque, de cabeça, no meio da zaga, Facundo Quignón, aos 91', fez o 3 a 2 que marca mais uma página vergonhosa na história são-paulina.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/