Com Marinho infernal, segue o Cucashow!
O sol que faz a alegria das praias de Santos acabou responsável por Arthur Gomes não abrir o placar na Vila Belmiro, logo aos 2 minutos de jogo diante do Grêmio.
Pará pôs a bola na cabeça dele, livre, mas o atacante fez tudo errado e apontou para o astro-rei como o culpado pela cabeçada bizarra.
Em seguida, no primeiro duelo entre Marinho e David Braz, o zagueiro ex-santista, trocado pelo atacante ex-gremista, levou a melhor.
Jogo lá, jogo cá, Paulo Miranda bateu o braço na bola na área e Marinho, de cavadona, fez 1 a 0 na cobrança do pênalti, sem chances para o ex-santista goleiro Vanderlei.
Renato Portaluppi deve ter se arrependido da troca que fez…
Mesmo sem Soteldo, o Santos jogava agradavelmente bem, por um triz não ampliava o placar contra um Grêmio inoperante.
Já passava de meia hora de jogo quando uma cabeçada de Diego Souza, em cobrança de escanteio por Robinho, quase empatou.
Mas, aos 34', Jean Mota acertou a trave gaúcha e o Cucashow seguia determinante na casa santista.
Dois minutos depois foi a vez de Lucas Silva experimentar de fora da área e João Paulo fazer sua primeira defesa.
Em seguida, com letra de Pituca, e bola desviada em Paulo Miranda, quase o 2 a 0.
O jogo era gostoso de ver, apesar de todos os desfalques dos dois lados e o Santos já fazia por merecer mais.
Intervalo não é hora de fazer cálculo, mas fato é que o Santos subia ao quinto lugar.
Intervalo é hora de mudar se for o caso e o Grêmio mudou com Isaque no lugar de Robinho. Porque se fizesse cálculos, veria que a derrota o deixava muito perto da zona do rebaixamento.
Logo aos 6', outra vez a trave da Vila, velha conhecida de Vanderlei, o salva, em arremate de Marinho, na forquilha.
Paulo Miranda se machucou e Rodrigues o substituiu, aos 8'.
Marinho dava preocupantes sinais de que voltava a sentir problema muscular. Mas insistia.
Quando o 15º minuto chegou o ritmo do jogo já não era o mesmo.
Já entre o 15º e o 20° minutos a pressão foi só gaúcha e Maicon e Diogo Barbosa foram para o jogo nos lugares de Lucas Silva e Cortez, aos 25'.
Cuca não mexia.
Então, aos 27', em bela jogada começada por Pepê e concluída por ele para Diego Souza aparecer na entrada da área e bater firme e empatar: 1 a 1.
A impressão era a de que o Santos tinha caído fisicamente e só depois do empate Madson entrou no lugar de Jean Mota.
O Santos foi à luta novamente e David Braz pegou Marinho na área em pênalti assinalado pelo VAR.
E lá foi Marinho enfrentar Vanderlei outra vez, aos 33', com sucesso, sem cavar: 2 a 1.
Marinho, 10° gol e quatro passes para os 21 santistas, está para o Peixe como Keno para o Galo e Galhardo para o Colorado.
Incrível, o Santos! Com diretoria abaixo da crítica e time cumpridor. Só pode ser o tal do DNA.
Em seguida, por duas vezes, Vanderlei impediu o 3 a 1.
Everton no lugar de Diego Souza e Laércio no de Felipe Jonathan, além de Lucas Lourenço no de Kaio Jorge. Mexer para empatar e para manter a vitória.
Sete minutos de acréscimos. Haja! Que viraram oito.
Depois de minutos muito tensos, João Paulo impediu o empate em tirambaço de Maicon.
Nono minuto de acréscimos.
David Braz atingiu Marinho e foi expulso.
Mais um jogo de Marinho como protagonista.
Mais uma vez Cuca está de parabéns.
O Grêmio que trate da Libertadores e para sair logo da confusão.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/