Presidente do Flamengo foi condenado a perda de direitos políticos por falcatrua enquanto presidente da Petrobrás
Recurso será julgado na próxima quinta-feira

Luiz Rodolfo Landim Machado, presidente do Flamengo, foi condenado, em 30 de maio de 2019, pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Campinas, à suspensão dos direitos políticos por três anos, além de pagamento de multa equivalente ao que recebia de salário quando era presidente da Petrobrás Distribuidora.
A notícia, até então, era desconhecida da coletividade rubro-negra.
Porém, em novembro de 2008, um mês antes das eleições do Flamengo, o Blog do Paulinho revelou a existência do processo, assim como de outros problemas judiciais de Landim:
Delatado na "Lava-Jato", Rodolfo Ladim é acusado, também, de receber propina no MT e de improbidade em Campinas/SP
Foram condenados, também, a Petrobrás e outros agentes públicos, como a ex-prefeita de Campinas, Izalene Tiene.
Em 2004, todos eles teriam concorrido para a cessão de áreas públicas à empresa, sem a devida licitação, que, em contrapartida, por ordem do agora dirigente flamenguista, repassou parte delas a terceiros, objetivando a construção da 'Praça Arautos da Paz', obra erguida a toque de caixa, sem as devidas autorizações, apenas para favorecimento político do grupo gestor campineiro, às vésperas das eleições.
Após denúncia, em 2008, o Ministério Público propôs a ação que, onze anos depois, teve a sentença proferida.
Todos recorreram, mas somente a Petrobrás conseguiu efeito suspensivo sobre trecho da decisão que a impedia de negociar com o setor público.
O julgamento de segunda instância de Rodolfo Landim está marcado para a próxima quinta-feira (1), às 10h, na 9ª Câmara de Direito Público do TJ-SP, e será realizado, por videoconferência, através da plataforma Microsoft Teams.








Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/