Como acreditar em Andrés Sanchez?
Quando o Corinthians foi bicampeão mundial, na gestão de Mário Gobbi, Andrés Sanchez, para tentar dividir protagonismo, disse que em cinco anos o clube estaria entre os três maiores do mundo.
Quando o estádio ficou pronto prometeu pagá-lo em seis anos, a metade do tempo previsto.
E na semana retrasada garantiu que o comprador do nome do estádio jamais havia aparecido na camisa corintiana.
Já no começo desta semana disse que não demitiria Tiago Nunes.
Veja que nenhuma das quatro mentiras selecionadas — e há mais, muitas mais, mas não é o caso de cansar quem lê o Blog — precisavam ser ditas.
Mas estão todas gravadas, uma a uma.
2021 precisa chegar logo para que quem estiver no comando evite novo 2007, quando, sob a presidência dele, o Corinthians caiu para a Série B.
Então, Sanchez assumiu a presidência e ainda faltavam oito jogos para o Brasileirão terminar.
Dos 24 pontos em disputa, apenas sete foram conquistados.
Uma vitória sobre o Figueirense, quatro empates com Inter, Atlético Paranaense, Goiás e Grêmio, e três derrotas para Náutico, Flamengo e Vasco.
Dois pontos mais, apenas nove em 24, e a queda teria sido evitada.
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