Vozão é bicampeão do Nordeste
Antes de começar o 47º jogo entre Bahia e Ceará, o que decidiu a Copa do Nordeste, havia rigoroso empate entre os dois times: 16 vitórias para cada lado e 14 empates.
A única vantagem estava nos gols feitos pelo tricolor, dois a mais, 56 a 54.
Porque vantagem mesmo tinha o Vozão, que havia ganhado o jogo de ida por 3 a 1.
Nos bancos do pandêmico estádio vazio do Pituaçu, Guto Ferreira, o Gordiola, e Roger Machado, que parece casado com o Bahia.
A torcida do Vitória secava o rival para não vê-lo chegar ao quarto título e dividir com ele o orgulho de ser o maior campeão do belo torneio.
A do Fortaleza fazia o mesmo, para que o Ceará não o superasse ao vencer o segundo título.
Por mais que o Bahia quisesse, o Ceará não deu chances durante todo o primeiro tempo, ao manter o placar inalterado e explorar a ansiedade baiana.
Já no segundo tempo a ansiedade virou desespero, a ponto de Rodriguinho perder a cabeça e achar um pontapé num rival.
Aos 15 minutos, fim de papo.

O centroavante Cléber Bomfim de Jesus, 23 anos, 1,99m, fez 1 a 0 para o Vozão e o Bahia teria de fazer três gols.

O Ceará repetia a campanha invicta de 2015 quando também disputou as finais contra o Bahia e também venceu as duas partidas, por 1 a 0 e 2 a 1, na Fonte Nova e no Castelão respectivamente.
Nesta edição, os dois jogos foram em Salvador, o que só faz aumentar a façanha do Vozão bicampeão, rimas e solução.
De quebra, agora tem uma vitória a a mais sobre o Bahia.
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