O São Paulo à beira do precipício
Curto e grosso, diante do mau começo do São Paulo também no Covidão-2020, as atenções tricolores se voltam para a eleição do novo presidente em dezembro.
E as perspectivas não são alentadoras.
Ontem foi definida a candidatura de oposição, de Roberto Natel, que disputou e venceu por 60% a 40% a indicação com Marco Aurélio Cunha.
Cunha é como se fosse uma máquina de escrever que acredita na superioridade dela sobre lap tops é smart phones.
Além de ser populista e demagogo.
Elegeu-se vereador, abandonou o mandato para desfrutar de uma boquinha na CBF e fez péssimo trabalho como diretor de futebol feminino.
O São Paulo livrou-se da pior hipótese.
Já Natel nem acredita na existência de lap tops ou smart phones.
A máquina de escrever e o antigo São Paulo FC são o centro de sua vida, além do seu posto de gasolina, por muitos anos usado obrigatoriamente pelos carros do clube.
Sonha diariamente em ser seu tio, o cardeal tricolor Laudo Natel, recentemente falecido às portas de completar 100 anos.
O candidato da situação é Julio Casares, que sabe do poderio das novas tecnologias, foi executivo bem-sucedido da Rede Record, mas prefere negá-las, incapaz de fazer pregação modernizante por temer perder a eleição no retrógrado ambiente do clube.
É triste.
Mas o São Paulo parece à beira do precipício.
E pensar que tudo começou no golpe do terceiro mandato de Juvenal Juvêncio, urdida por Carlos Miguel Aidar.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/