Atlético Goianiense, torrencialmente cruel, murcha o Flamengo
Que noite estranha a da segunda rodada do Covidão-20.
O primeiro tempo terminou com 2 a 0 para o Corinthians, no Mineirão, contra o Galo, e com o mesmo placar, no estádio Olímpico de Goiânia, para o Atlético Goianiense contra o Flamengo.
E ficou barato para o rubro-negro carioca diante do goiano, com, por sinal, lindo uniforme.
Barato porque além dos dois gols houve um pênalti de Rodrigo Caio não assinalado nem pelo assoprador de apito, que não poderia mesmo ver a cotovelada na bola dada pelo zagueiro, mas o VAR tinha a obrigação de ver.
Hyuri, aos 15 minutos, e Jorginho, num golaço, aos 31', fizeram os gols sobre um Flamengo desfigurado, que criou apenas uma chance, com Gabigol, já no fim da primeira etapa.

Na segunda, o campeão da Libertadores voltou diferente com Rafinha e Pedro e, logo depois, com Arrascaeta.
Talvez repetisse a virada do Galo.

Só que depois de duas chances evitadas pelo goleiro Jean dos pés de Gabigol, aos 15', Ferrareis marcou novo golaço, logo depois da intermediária.
Sim, o Flamengo perdia por 3 a 0 do Atlético Goianiense, ou melhor, o Atlético Goianiense ganhava por 3 a 0 do Flamengo.
ESTARRECEDOR!
Segundo jogo do Flamengo, segunda derrota, Domènec Torrent no olho do furacão.
Depois do 3 a 0, o Flamengo murchou, como disse o PVC.
Para piorar, Diego Alves foi expulso aos 37' e César entrou no lugar de Gabigol.
Jean ainda fez defesaça em chute de Bruno Henrique, aos 42'.
No ano passado, Jorge Jesus pegou o time a oito pontos do lider, na 10a. rodada.
Estar a seis, na segunda rodada, não é definitivo.
Mas chateia. E muuuito!
Jorge Jesus dorme em Lisboa.
Quando acordar e souber o resultado, lembrará que também tomou de 3 a 0 do Bahia, na 13ª rodada.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/