Na virada da Ponte, cai fora o Santos também
A Ponte Preta assustou o Santos logo aos 2 minutos na Vila Belmiro ao acertar o travessão do anfitrião.
Mas sofreu logo depois o gol de Marinho ao escorar um cruzamento perfeito do baixinho Soteldo, aos 6'.

Daí para frente o jogo transcorreu equilibrado, muito truncado, a virilidade virando violência diante de um assoprador de apito confuso e complacente que culminou com a expulsão de Marinho, fatal para o Santos, num exagero do apitador.
Nem bem o segundo tempo começou e Bruno Rodrigues empatou, aos 4', fazendo valer o jogador a mais.
Não demorou mais que 11 minutos para o goleiro Vladimir dar rebote e Moisés tocar para fundo da rede e virar o jogo: 2 a 1.
O goleiro que substituiu Éverson, saído do Santos por ação trabalhista, já havia falhado no gol de empate.
A esperança santista residia nos pés de Soteldo e, talvez, no de Sanchez, mas com um a menos parecia impossível.
Parecia mais fácil a Ponte ampliar que o Santos empatar.
O Palmeiras esfregava as mãos porque, é claro, melhor pegar a Macaca que o Peixe na semifinal, na casa verde.
Aos 30', Roger jogou o 3 a 1 por cima com o gol vazio à sua frente.
O Santos vivia um drama, cujo maior responsável é seu presidente, José Carlos Peres.
Aos 42', um golaço de João Paulo, de fora da área, colocada, sem chances: 3 a 1.
E, como o São Paulo, o Santos também caiu fora do Paulistinha nas quartas de final.
A Ponte vai em busca de sua sexta decisão estadual.
Disputou três finais com o Corinthians (1977/79 e 2017) , uma com o São Paulo (1981) e outra com o Palmeiras (2008) Perdeu todas. Terá chegado a vez do primeiro troféu pontepretano?
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