Muriel, Muriel, o Flamengo com gosto de fel
O Flamengo estava com a faca e o queijo nos pés.
O Fluminense tomou do Flamengo a faca, o queijo e a Taça Rio com as mãos.
Que deliciosa lição tricolor na arrogância da cartolagem rubro-negra.

O milionário e campeoníssimo Flamengo só empatou 1 a 1 com a zebra tricolor que graças a Muriel, ganhou a taça nos pênaltis.
O goleiro, que é irmão de Alísson da Seleção Brasileira, pegou dois pênaltis e o Fluminense fez 3 a 2.
Nos dias que antecederam a decisão só se falava nos nomes dos cartolas rubro-negros, Landim, Bab, Dunshee que acordam hoje com o rabo entre as pernas e gosto amargo na boca.
Perderam na bola e na Justiça, que garantiu à péssima TV Flu a exclusividade da transmissão que não menos péssima TV Fla queria fazer.
Agora a dupla Fla-Flu vai fazer mais dois jogos, nos dias 12 e 15, para decidir o Carioquinha e é tão desumano exigir o título do Tricolor que sua torcida tem mais é que comemorar muito a Taça Rio, que valia pouco, mas hoje tem enorme valor, virou história.
Comentário para o Jornal da CBN desta quinta-feira, 9 de julho de 2020.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/