Muriel e Marcos Mendonça, um século de leiteria
Por ROBERTO VIEIRA
O Flamengo esqueceu.
Aliás, até os tricolores andavam esquecidos.
Ingratos.
Há um século, Marcos Carneiro de Mendonça era batata.
Ou melhor, Batatais!
Intransponível.
O primeiro excepcional goleiro do futebol brasileiro.
Plena Gripe Espanhola.
Marcos treinava com uma bolinha de tênis em casa.
E a bola nunca vencia Marcos.
Nem a bolinha, nem o Flamengo, nem os uruguaios.
Ser goleiro no Fluminense virou sinônimo de paredão.
Algisto Lorenzato Domingos.
Castilho.
Veludo
Félix, tricampeão mundial.
Paulo Victor.
Marcos?
Um galã que foi até presidente nas Laranjeiras.
Sério e apaixonado.
Ontem, o Flamengo não lembrava.
Muitos tricolores idem.
Apenas Nelson Rodrigues e Marcos Mendonça sorriam na eternidade.
Estava escrito cem anos atrás.
Com letras garrafais.
Ao vencedor?
Marcos, Castilho, Muriel e Batatais…
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/