Os três patéticos
Na mesma terça-feira em que o Brasil chegou a quase 18 mil mortes contabilizadas na pandemia, com mais de mil mortes no mesmo dia e 271 mil casos positivos, o presidente da República almoçou, em Brasília, com os presidentes do Flamengo e do Vasco para tratar da volta do futebol aos gramados brasileiros.
Se você contar isso em qualquer lugar do universo, ninguém vai acreditar.
Nem os habitantes da Lua, se outros lunáticos lá houver.
Jair Bolsonaro, Rodolfo Landim e Alexandre Campello parecem não ter mais o que fazer a não ser tripudiar sobre o sofrimento alheio.
Desnecessário dizer que não guardaram a distância recomendada pela OMS e não usaram máscaras.
Apenas demonstraram insensibilidade, até porque, como se sabe, nem a prefeitura nem o governo estadual no Rio estão dispostos a autorizar a volta de jogos em meio ao sofrimento produzido pela Covid-19.
De Bolsonaro não se espera mais nada, de Landim tampouco, depois de ter se revelado incapaz de resolver a situação das dez famílias que perderam seus filhos queimados no Ninho do Urubu.
Mas do presidente de um clube com a tradição de sensibilidade social como o Vasco, imaginava-se coisa melhor.
Campello é igual aos outros dois.
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