O quarteto de jogadores com apelidos de automóveis de passeio
O mais famoso deles, e um dos maiores zagueiros da história, é Luis Chevrolet, o Luís Pereira que brilhou na zaga do Palmeiras, disputou a Copa do Mundo de 1974 como titular da Seleção Brasileira e virou ídolo também do Atlético de Madrid.

Foi Chevrolet apenas por um período, porque revelado pelo time amador da General Motors.
Carregou só uma mágoa pela fulgurante carreira: jamais ganhou a Bola de Prata de Placar, dessas injustiças que quem fez a revista durante tantos anos é incapaz de explicar.
O quarto-zagueiro Beto Fuscão, que nesta segunda-feira (13) completa 70 anos, também jogou no Palmeiras, foi campeão pelo Grêmio e defendeu a Seleção Brasileira oito vezes.

Era Fuscão por ser bundudo, parecido com o porta-malas do automóvel e defendeu o Verdão no fim dos anos 1970.
Ídolo do Fluminense, Rubens Galaxe não é, na verdade, apelido, porque seu sobrenome.

Além do mais, o luxuoso carro da Ford se escreve com i, Galaxie.
Contudo, era impossível não associar uma coisa a outra na história do zagueiro cinco vezes campeão carioca na década de 1970.
Finalmente, Junior Brasília, do Flamengo, outro cuja associação não se deu exatamente com o veículo, mas com a cidade de onde veio, embora seja mineiro de Alvinópolis.

Ponta-direita daqueles que iam à linha de fundo, chegou ao Rubro-Negro vindo do CEUB da Capital Federal, em 1976, três anos depois que a Volkswagen lançou uma pequena perua com a marca Brasília.
As fotos são todas da revista AutoEsporte.
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