A final da Copa de 94 foi um porre
Quando a Seleção Brasileira entrou no Rose Bowl, em Los Angeles, para disputar a final contra a Itália, fazia 24 anos que o time não era campeão mundial ou disputava uma decisão de Copa do Mundo.
Fazia um sol de rachar mamona ao meio-dia na Califórnia e o jogo não poderia ser mesmo melhor do que foi.
Nem pior, como a Globo mostrou agora há pouco.
Porque foi um porre de 120 minutos, com o castigo da prorrogação depois de empate sem gols e com Romário, o herói da conquista, perdendo três, um deles simplesmente inacreditável.
Nos pênaltis, por 3 a 2, a Seleção vingou-se de 1982.

O que pouca gente lembrava é da coincidência entre 1994 e 1970 e não exatamente o fato da final ter sido novamente entre Brasil e Itália.
Mas a de que quem vencesse seria o primeiro tetracampeão, como 24 anos antes o Brasil foi o primeiro tri e a Itália poderia ter sido.
O porre do jogo só foi menor que o porre da festa do primeiro tetra.
Tetras hoje em dia também são italianos e alemães.
Pentacampeões, só os brasileiros.
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