"São" Ricardo Teixeira não mente, só falta com a verdade
A repórter Monalisa Perrone, na estreia da CNN Brasil, fez as quase todas as perguntas que deveria fazer a Ricardo Teixeira, por mais de duas décadas presidente da CBF.
Ele disse, com ar bastante envelhecido, depois de muito tempo desaparecido, que não mente.
Mas não explicou porque, se é tão inocente como falou, fez acordo com a Justiça suíça e devolveu milhões de dólares para paralisar processo contra ele.
Nem por que não sai do Brasil. Preferiu dizer que o FBI é incompetente.
Quem viu a entrevista, certamente, não melhorou a imagem que faz dele.
Muito ao contrário.
Gol da CNN.
Quanto às "mentiras" da imprensa por ele aludidas ficou muito claro sobre quem é o mentiroso.
E sobre as que atribuiu ao delator J.Hawilla, a quem chamou de "cafajeste" depois de 20 anos de sociedade, o mínimo que se pode dizer é que ambos se mereceram.
Megalomaníaco como sempre, disse que Bill Clinton se vingou dele.
A emissora fez o papel dela.
Teixeira teria feito melhor se permanecesse na clandestinidade.
A imagem santificada que tentou passar, rigorosamente, não pegou.
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