Por que o presidente do COI insiste em Tóquio-20
Quando a Paraolimpíada de 2016 foi aberta, no Rio de Janeiro, uma ausência chamou a atenção: pela primeira vez em 32 anos, o presidente do Comitê Olímpico Internacional não estava presente.
Sob a alegação de precisar ir a enterro na Alemanha, Thomas Bach, que voara rapidinho tão logo a Olimpíada se encerrara, livrou-se de ser ouvido pela polícia brasileira sobre o escândalo do câmbio negro de ingressos, liderado pelo então presidente do Comitê Olímpico Irlandês, Pat Hickey, homem forte do COI e preso no Rio.
Inúmeros e-mails e ligações telefônicas entre os dois cartolas puseram Bach na lista das pessoas a serem ouvidas na investigação conduzida pelo Ministério Público Federal.
Bach nunca mais veio ao Brasil.
Este é Bach, o homem que preside o COI e que reluta em adiar a Olimpíada de Tóquio, prevista para começar dia 24 de julho quando, certamente, o mundo ainda não terá se livrado da pandemia.
Mesmo que tivesse, o treinamento dos atletas já está irremediavelmente prejudicado.
Mas Bach só pensa no dinheiro, como o velho da Havan, o moço do Giraffas, o sociopata do Planalto, o publicitário do topete, enfim, essa laia.
Enfim, o adiamento será inevitável daqui a um mês ou a uma semana.
Como a quarentena contra a pandemia.
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