Os reservas do São Paulo são iguais aos titulares
Fernando Diniz levou os reservas do São Paulo para enfrentar o Botinha, em Ribeirão Preto, dispostos a mostrar que não fazem muita diferença em relação aos titulares.
E, ao menos no primeiro tempo, mostraram.
Ficaram com a bola, criaram um sem-número de oportunidades de gol e não fizeram nenhum.
"Ah, mas Shaylon acertou um tirambaço no travessão, de fora da área", dirá o são-paulino.
É verdade, mas, como se sabe, bola na trave não altera o placar.
Aí, no finzinho, por três vezes, quase levaram o gol dos anfitriões.
O intervalo chegou sem gols mesmo. Uma tristeza.
O segundo tempo sofreu uma inversão significativa.
Foi o Botinha quem passou a criar as melhores possibilidades de gol, se aproveitando do desentrosamento dos visitantes e do cansaço fruto de mais de 30° na temperatura.
Everton, é claro, depois de entrar desde o início, saiu machucado aos 25 minutos.
Incrível que ele, um dia, e já faz tempo, tenha sido contratado, pois sua vida sempre foi assim.
O único titular em campo do São Paulo, o goleiro Tiago Volpi, começou a salvar o time com defesas seguidas.
Aos 27', não deu.
Escanteio pela esquerda e Didi dedeu o primeiro gol ao Botinha.
Tava na cara!
Como se estivessem na altitude de Juliaca, os reservas do São Paulo também morreram no segundo tempo em Ribeirão Preto.
Mesmo assim, seguiram perdendo gols, como Toró, que acertou a trave aos 48'.
Verdade que Volpi, por duas vezes, evitou o 2 a 0.
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