Cadê a generosidade?
A notícia, auspiciosa, não é nova e você sabe.
O polonês Robert Lewandowski, sua mulher Anna, e os alemães Leon Goretzka e Joshua Kimmich, todos do Bayern Munique, ao se associarem ao fundo "Chute o Corona", deram, cada, um milhão de euros (R$ 5,4 mi) para a campanha.
A notícia, repita-se, é velha.
A pergunta é que é nova (?): por que nenhum milionário, ou bilionário, brasileiro faz o mesmo?
Não, nem se está falando só de jogador de futebol, mas dos mega-empresários nacionais, dos banqueiros.
Será que não podem redistribuir um pouco do que amealharam esses anos todos?
Dão palpites sem parar, elegem e derrubam presidentes como trocam de camisa, e não abrem a mão nem numa hora dessas?
Será que não se dão conta que vão juntos para o beleléu?
Não foi o russo Lenin, nem o chinês Mao, nem o argentino Che Guevara quem advertiu.
Foi o americano John Kennedy:
"Quem faz a revolução pacífica impossível, torna a violenta inadiável".
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/