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Blog do Juca Kfouri

Palmeiras treina forte para pegar o Guaraní que interessa

Juca Kfouri

20/02/2020 23h21

No dia em que acabou a novela e Rony foi anunciado como jogador do Palmeiras, o alviverde da capital recebeu o Guarani, o de Campinas.

E levou um susto aos 16 minutos, quando Alemão deu um drible sensacional e deixou Felipe Melo e Gustavo Gómez de bundas no chão para que Weverton fizesse grande defesa.

Mas era noite de festa para o 300° jogo de Dudu com a camisa palmeirense e Willian fez questão de lhe dar um presentaço ao preferir dar a bola para ele em vez de fazer o gol. Dudu agradeceu e abriu o placar: 1 a 0.

O primeiro tempo só não terminou com marcador maior porque Luiz Adriano mandou uma bola na trave e depois viu o goleiro Jefferson operar um milagre.

Logo no começo do segundo tempo, outra vez o arqueiro bugrino impediu o 2 a 0 dos pés de Luiz Adriano.

O trio atacante do Verdão pintava e bordava com belas combinações e Rony via que não terá vida fácil para ser titular.

E logo aos 6 minutos Bruno Henrique fez lançamento primoroso para Dudu sofrer pênalti que o próprio Dudu bateu e Jefferson pegou.

O Palmeiras treinava forte para pensar no Guaraní que mais interessa, o paraguaio, que hoje venceu o Palestino, no Chile, 1 a 0, para ficar pertinho do grupo na Libertadores.

Vez por outra o Guarani ameaçava, mas muito de vez em quando, porque o Palmeiras dava sinais de cansaço.

Gabriel Veron no lugar de Luiz Adriano aos 28', para dar sangue novo.

Willian foi ser centroavante.

Os gols perdidos por Luiz Adriano e o pênalti desperdiçado já faziam falta.

No segundo lance de Veron ele deu o gol para Vítor Luís chutá-lo por cima.

O 1 a 0 era placar mentiroso,

Raphael Veiga saiu e Luan entrou, aos 38'.

Felipe Melo foi para o meio de campo.

O Palmeiras assumia a liderança de seu grupo para ser dono da melhor campanha do Paulistinha, um ponto à frente do Santo André que tem um jogo a menos.

Diante de apenas 19 mil torcedores, a pontaria palmeirense deixou a desejar.

Contra o Guaraní paraguaio haverá de ser diferente.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/