E o Liverpool caiu em Madri
O Atlético de Madrid foi Atlético de Madrid no primeiro tempo como nunca, ou como sempre…
Em vez de permitir ao Liverpool a pressão inicial que o caracteriza, partiu para cima dos ingleses.
E logo aos 4 minutos, em cobrança de escanteio desviada por Fabinho, Saúl fez 1 a 0 na pequena área.
Então, como é típico do time espanhol, armou-se férrea defesa.
O Liverpool tinha a iniciativa, mas era incapaz de levar perigo.
Perigo que, num lance raro, de erro de Van Dijk, quase resultou no segundo gol, não fosse o goleiro Alisson.
Até os primeiros 45 minutos terminarem a toada foi a mesma: os Reds buscando um espaço e não encontrando.
Difícil imaginar que, a seguir tudo igual, os campeões do mundo não achassem o jeito de fazer ao menos um gol, porque passar em branco não faz o gênero deles.
Llorente no lugar de Lemar e Origi no de Mané entraram para o segundo tempo.
Os madrilenhos começaram o segundo tempo como no primeiro, em busca do gol.
Blitz mal-sucedida, o Atlético voltou a defender a vantagem, sob pressão total.
A dificuldade técnica impunha que o Liverpool jogasse com o coração.
Aos poucos, o Atlético foi encontrando espaços e por duas vezes quase ampliou, numa delas num desperdício imperdoável de Morata, que escorregou.
Salah saiu para Chamberlain jogar, aos 73'.
Aos 76', Diego Costa no lugar de Correa.
Henderson se machucou e Milner o substituiu, aos 79'.
E o Liverpool, enfim, perdeu.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/