Batalha de egos no Palmeiras
Pela primeira vez, Paulo Nobre admite voltar à presidência do Palmeiras.
Leia AQUI reportagem de Danilo Lavieri, no UOL Esporte.
Há amigos ele já havia declarado que só em duas situações poderia admitir a volta: caso o Palmeiras voltasse a cair para a Série B ou se outra vez se endividasse.
A primeira hipótese não existe; a segunda está em curso, com mais de 500 milhões de dívidas.
Caso se candidate no ano que vem, Nobre terá Leila Pereira pela frente, com a vantagem de já ter mostrado serviço e de ser palmeirense de raiz, não uma ex-vascaína convertida por interesses menores.
Leila anda preocupada, desconfiada do que Mauricio Galiotte possa lhe entregar neste ano. Ande, até, discretamente, se afastando dele.
Porque o Flamengo assusta em nível nacional e internacional e ganhar o Paulistinha não resolverá nada — ainda mais que o próprio Galiotte adotou a expressão no diminutivo.
Perdê-lo, então, será catastrófico.
Leila tem muito dinheiro, mas Nobre não lhe fica atrás, com outra vantagem: não é frequentemente objeto de ações na Justiça por acusações de juros extorsivos etc.
Ambos têm egos gigantescos e a guerra, se houver, será dantesca.
Até porque nada impede que surja uma terceira via, a dos palmeirenses que não queiram alugar e muito menos vender o clube.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/