Santos machuca o Bugre no último minuto
O Santos começou em dificuldades o jogo no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, contra o Guarani.
Santos que apenas empatara na estreia com o RB Bragantino, na Vila Belmiro, sem gols.
Guarani que, fora de casa, enfiara 4 a 0 na Inter de Limeira, fora de casa.
Inter que, por sinal, ganhou do RB, em Bragança, agora há pouco, por 1 a 0.
Depois de sofrer por 20 minutos, o Santos fez 1 a 0, em cruzamento certeiro de Felipe Jonatan na cabeça de Arthur Gomes, que se machucou e saiu 15 minutos depois, trocado por Jean Mota.
Aí, tomou conta do primeiro tempo até o fim, sem brilhar, mas sem sofrer.
No primeiro minuto do segundo tempo o Guarani ficou com 10 jogadores, com a correta expulsão do volante Lucas Abreu.
Incentivado pela torcida única bugrina, 9 mil torcedores, o Guarani buscou o empate com valentia.
E conseguiu, também, de cabeça, com Rafael Costa, aos 19', em posição duvidosa.
Só dois times venceram seus dois jogos no Paulistinha, o Novorizontino e o Santo André, ambos do Grupo B, o do Palmeiras, em terceiro lugar com quatro pontos.
Os mesmos quatro pontos que fazem do Corinthians e do São Paulo líderes de seus grupos.
E o Guarani só não venceu porque o Everson fez uma defesaça para impedir a virada dos pés de Todinho, coitadinho.
Sem Marinho, machucado e fora por pelo menos um mês, e sem Soteldo, no pré-olímpico, o Santos tinha pouco poder de fogo para fazer valer o homem a mais.
Jesualdo Ferreira lançou mão de Uribe, no lugar de Pituca, aos 25', e de Tailson, no de Raniel, machucado, aos 34'.
Foi então que, aos 47', Jean Mota bateu falta quase sem ângulo pela direita no travessão e Pablo Diogo desviou contra o próprio gol: 2 a 1 para o Santos.
Uma vitória preciosa, mas injusta.
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