Minha gafe com Lédio Carmona, 20 anos atrás
Maracanã lotado, 25 mil corintianos entoavam o cantochão " ÔÔÔ, TODO PODEROSO TIMÃO", mantra que invadia a noite de 14 de janeiro de 2000.
No gramado, Fredy Rincón levantava a primeira taça do Mundial de Clubes da FIFA.
Abraço meu filho André que, por coincidência, tinha assento exatamente ao meu lado na tribuna de imprensa, e desço à sala de imprensa do estádio para escrever minha coluna, então no diário "Lance!".
Lá encontro o jovem repórter Lédio Carmona, também do "Lance!", de cara fechada.
Nada mais normal do que encontrar jornalistas com o semblante sério em momentos de fechamento.
E o hoje excelente comentarista do Sportv não fugia à regra.
Eis que me aproximo sorridente dele para um abraço em quem julgava ser rubro-negro e, portanto, também feliz por não ter o rival Vasco empatado com o Flamengo em títulos mundiais.
Lédio…, engano.
O brilhante jornalista não é torcedor do clube da Gávea.
Nunca me desculpei com ele pela gafe.
O que faço agora.
E espero que me desculpe.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/