0 a 0 no Choque-Rei foi injusto com o futebol
Com um sol para cada um em Araraquara, 33º no termômetro, o mandante Palmeiras mandou nas arquibancadas, com espaço suficiente para receber a do rival, e no gramado durante todo o primeiro tempo.
Weverton viu o jogo e dois chutes de fora da área para fora, de Hernanes e de Reinaldo, além de uma cabeçada por cima de Bruno Alves, obrigado a fazer apenas uma defesa, tranquila, em chute de Helinho, também de fora da área.
Tiago Volpi, ao contrário, fez uma defesaça em arremate de Dudu, completando ótimo passe de Lucas Lima, o melhor em campo, viu Ramires atingir sua trave, seus zagueiros intervirem pelo menos duas vezes em horas agás.
A sorte tricolor esteve na atuação apagada de Dudu e sentia a má jornada de Helinho, trocado por Liziero no reinício do jogo.
Aos 7 minutos Tiago Volpi lançou Daniel Alves e o deixou na cara de Weverton, que fez milagre para impedir o gol tricolor, embora o são-paulino tenha falhado na conclusão.
Nove minutos depois, a resposta com Luiz Adriano, de cabeça, no travessão, e nova grande defesa de Volpi, em cacetada de Victor Luis.
Willian no lugar de Gabriel Verón e Zé Rafael no de Ramires.
Os dois times querem ganhar e o 0 a 0 não faz justiça ao clássico.
Hernanes também sai e Everton o substituiu, aos 26', diante de 15 mil torcedores onde cabem 25 mil.
Aos 33', sai Gabriel Menino e Patrick de Paula entra.
Em seguida, tem Pato no jogo, no lugar de Pablo, inofensivo.
Aos 40', um desvio de Juanfran evita o gol do Verdão, que merece vencer.
O 0 a 0 mente sobre o que foi o belo Choque-Rei, com os devidos parabéns aos dois times e a Vanderlei Luxemburgo e Fernando Diniz.
Vem coisa boa por aí.
2 a 1 ou 3 a 2 seriam placares bem mais adequados.
E Felipe Melo foi seguro como zagueiro em seu primeiro grande teste.
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