A última impressão é a que fica?
Dizem que a última impressão é a que fica.
É verdade em relação ao Cruzeiro, cuja última impressão é a da queda para segunda divisão, "prêmio" que seus cartolas fizeram por merecer.
Vale também para o Santos que coroou sua campanha de vice-campeão com sonoros 4 a 0 contra o Flamengo, num show de bola na Vila Belmiro em delírio.
Mas não é verdade em relação ao Flamengo, que foi para seu derradeiro jogo em ritmo de treino e que há de querer que todos os anos carimbem suas faixas.
Palmas para as torcidas do Fortaleza, Vasco e Corinthians que lotaram os estádios ontem sem ter mais nada a conquistar.
52 mil no Castelão, 67 mil no Maracanã e 37 mil na Arena Corinthians.
Só o Fortaleza devolveu o apoio em alegria ao vencer o Bahia (2 a 1) e terminar como primeiro time nordestino na classificação.
Porque o Vasco só empatou com a rebaixada Chapecoense (1 a 1) e o Corinthians perdeu para o Fluminense (2 a 1).
A última rodada teve 27 gols e média de público de 25.500 torcedores por jogo.
O que deixou a média do campeonato em 21.270 pagantes por jogo, a segunda maior desde o primeiro Brasileirão, em 1971.
Atrás apenas da média de 1983, que teve 22.953 e acima da de 1987, com 20.877.
Tanto em 1983, quanto em 1987, como agora, o campeão foi o Flamengo.
Coincidência? É claro que não!
Comentário para o Jornal da CBN desta segunda-feira, 9 de dezembro de 2019.
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