E o massacre rubro-negro foi inevitável
Quando o jogo começou no quente gramado do Maracanã era como se fosse uma competição entre carros da Fórmula 1 e caminhões da Fórmula Truck.
Só que embora sem imaginação, e apenas na base do esforço, o time mais pesado foi o que criou a única chance de gol de todo o primeiro tempo até o Flamengo abrir o placar, com o caminhoneiro Gustavo exigindo boa defesa de Diego Alves, a única do jogo, embora a posição do atacante parecesse irregular.
Mas, no fim, Everton Ribeiro fez um lançamento primoroso para De Arrascaeta que, ao dividir com Cássio, foi tocado na área.
Bruno Henrique fez 1 a 0 ao pegar o rebote do pênalti que ele mesmo bateu e o goleiro defendeu.
Como foi primoroso o de Gerson para Bruno Henrique fazer 2 a 0 em seguida.
Assim terminou a etapa inicial, resultado cruel para Gil, o zagueiro corintiano que fazia um jogo extraordinário.
Vitinho entrou e Reinier ficou no vestiário.
Com 72% de posse de bola, aos 45 e 47 minutos, o líder liquidou o clássico.
Ao palmeirense restou desligar a TV e ir fazer outra coisa, mas pelo menos com a satisfação de ver o arquirrival completar oito jogos sem vitória.
Ao corintiano só a esperança de não levar a prevista goleada.
Esperança que não durou 20 segundos, tempo que levou para Bruno Henrique fazer 3 a 0, em novo lançamento de Everton Ribeiro, em chute cruzado, preciso.
Reavivada quando Mateus Vital cabeceou entre as pernas de Diego Alves, aos 7', em cruzamento de Pedrinho.
O Maracanã não diminuiu o som da festa e Vitinho, aos 21', tratou de estabelecer a goleada, com um golaço de pé esquerdo.
Janderson substituiu Ramiro, Michel entrou no lugar de Fagner lesionado e Cássio se machucou dando lugar a Caíque.
Os veteranos saíam antes do massacre se consumar.
Registre-se que Gil permanecia com atuação impecável.
E luxo é luxo.
Diego entrou no jogo aos 33', no lugar de Arrascaeta e Rodinei substituiu Rafinha.
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