A épica virada brasileira contra a garotada francesa
Desnecessário lembrar que o Brasil é freguês da França quando se trata de Copas do Mundo.
Com exceção da vitória por 5 a 2 nas semifinais de 1958, na Suécia, sempre que brasileiros e franceses se enfrentaram, caímos eliminados:
em 1986, no México, em 1998, na França e em 2006, na Alemanha.
Em 1958, os astros franceses eram Raymond Kopa e Just Fontaine.
Em 1986, Michel Platini, embora já tivesse o africano Tigana brilhando no meio de campo.
Em 1998 e 2006 quem decidiu foi Zinedine Zidane, de origem argelina.
Ontem, pelo Mundial sub-17, garotos chamados Arnaud Kalimuendo Muinga e Nathanaël Mbuku, nos 12 primeiros minutos, fizeram 2 a 0 e ensaiaram uma goleada como vinham fazendo com outros adversários.
Mas pararam por aí no primeiro tempo e sofreram uma virada épica da garotada brasileira, por 3 a 2.
Torneios das categorias de base foram feitos para revelar talentos e não, necessariamente, para serem vencidos.
Mas é inevitável o entusiasmo diante de uma vitória como a acontecida no Bezerrão, no Distrito Federal.
Domingo teremos a final, às 19h, contra o México.
Com quem o futebol brasileiro tem nova revanche, depois de perder a decisão da Olimpíada de Londres, em 2012.
Seja qual for o resultado, porém, a virada de ontem fez história.
Meninada valorosa.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/