Poucos gols, pouca gente e muito Flamengo
Foram poucos gols e poucos torcedores na 25ª rodada do Brasileirão.
Apenas 16 gols e só 16.500 torcedores em média por jogo.
Fazia tempo que não eram tão poucos, sinal de que já tem torcedor desistindo de seus times.
Por exemplo, os palmeirenses, que foram só 19 mil ao Pacaembu.
Ou os apenas 4 mil da Chapecoense que foram à Arena Condá.
Paciência!
Boas atuações também foram poucas, como a do Grêmio, que enfiou 4 a 1 no Atlético Mineiro em Belo Horizonte.
Ou as de Athletico Paranaense e Flamengo, na decisiva vitória carioca por 2 a 0 na Arena da Baixada, um grande jogo de futebol, para fazer esquecer a nova decepção da Seleção Brasileira que ficou no 1 a 1 contra a Nigéria.
O Flamengo manteve oito pontos de vantagem sobre o vice-líder Palmeiras e dez sobre o Santos, mesmo desfalcado pela CBF e por lesões.
Em Curitiba, o Flamengo acabou o jogo com apenas dois titulares na defesa e, mesmo assim, sem praticar o antijogo tão a gosto dos times brasileiros, resistiu à pressão paranaense e ainda fez o segundo gol no fim, outra vez com o iluminado Bruno Henrique.
Pelo jeito, para parar o Flamengo, só com metralhadora, que não nos ouçam o governador do Rio ou o presidente da República, o primeiro corintiano, nascido em Jundiaí, e o segundo palmeirense, também paulista, de Glicério.
Comentário para o Jornal da CBN desta segunda-feira, 13 de outubro de 2019.
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