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Blog do Juca Kfouri

Palmeiras se despede do bi

Juca Kfouri

20/10/2019 21h54

O 1 a 1 do primeiro tempo na Arena da Baixada exprimia o que Athletico e Palmeiras fizeram, os paranaenses melhores na primeira metade, os paulistas superiores na segunda.

Marcelo Cirino colaborou com seu ex-time Flamengo ao fazer 1 a 0 logo aos seis minutos, em belíssimo cruzamento de Adriano e cabeceio do atacante.

Apesar de seguir abusando das ligações diretas, o Palmeiras atacava com perigo até que, aos 40', Willian também cruzou brilhantemente e Deyverson se antecipou ao goleiro Léo para empatar, em bobeada do arqueiro que esperou a bola em vez de atacá-la.

Jogo rápido, bem disputado, como sempre que o Athletico joga.

Só que o Palmeiras precisava vencer no segundo tempo, porque entrou para disputá-lo dez pontos atrás do Flamengo.

O que equivalia a se despedir do sonho do bicampeonato e terminar a temporada sem nem sequer um grito de campeão.

Mas parecia que era o Athletico quem precisava mais dos três pontos, porque começou os últimos 45 minutos fazendo Weverton trabalhar.

Então, logo aos 11', Mano Menezes tirou Zé Rafael e pôs Lucas Lima no jogo.

Tiago Nunes também mexeu, ao botar Léo Cittadini no lugar de Bruno Nazário.

Luan no jogo no lugar de Jean, machucado, aos 21'.

O segundo tempo chegava à metade e o Palmeiras se limitava a ter dado um chute ao gol do anfitrião. Assim não há como ser campeão.

Excessivamente nervoso, o tempo final deixava muito a desejar e só o Athletico criava alguma coisa, mas pouca.

A esperança verde estava em Dudu, sempre capaz de tirar um porquinho da cartola.

Thonny Anderson, aos 32', no lugar de Marco Ruben.

O Palmeiras melhorou e deu duas pontadas perigosas com Bruno Henrique e Willian.

Rafael Veiga foi a última troca alviverde, aos 37', no lugar de Willian.

E Pedrinho substituiu Cirino em seguida.

O que o Furacão desperdiçou de contra-ataques não está escrito.

A verdade é que Weverton trabalhou muito mais que Léo.

O Athletico, como se sabe, já está na Libertadores, campeão da Copa do Brasil que é.

O Palmeiras também. Como vice-campeão brasileiro de 2019.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/