Sanchez mentiu e endividou o Corinthians
A execução por parte da Caixa Econômica Federal da dívida do estádio, de 500 milhões de reais, enlouquece a direção do Corinthians.
E revela quanta mentira foi dita nos últimos anos por seu presidente, Andrés Sanches.
Como quando disse, em setembro de 2013, à revista "Forbes":
"As coisas que o Corinthians conseguiu prepararam o terreno para um crescimento contínuo. Estou confiante de que em quatro ou cinco anos o Corinthians vai ser um dos três clubes mais poderosos do mundo", disse Sanchez.
Ou em entrevista ao diário "Lance!", sobre o pagamento do estádio, em 28/12/2013:
"Em quanto tempo o Corinthians vai pagar o empréstimo e os juros?
Temos 12 anos para pagar.
Acredita que será pago?
Em seis ou sete anos.
Como tem certeza disso?
Toda a receita do estádio vai para o Fundo. Os pessimistas dizem R$ 150 milhões (de arrecadação anual), os otimistas, R$ 250 milhões. Então, vamos fazer a conta com R$ 200 milhões. A prestação é 60, 70 milhões. Paga. Sobram R$ 140 milhões. Desses 140 milhões, 30% vai para o Fundo, fica amortizado, para ir antecipando o empréstimo. Sobram 100 milhões de lucro, vamos dizer assim: 50% é do Corinthians, 50% fica no Fundo, antecipando os pagamentos. Se o Corinthians quiser usar a parte dela para antecipar os pagamentos, pode. Isso tudo sem naming rights".
Atribuir a cobrança da dívida ao fato de estar sendo perseguido por ser petista é apenas outra mentira de seus adeptos, pois é público e notório que Sanchez votou em Bolsonaro, como se pode depreender das declarações ao jornal "O Estado de S.Paulo", em 3/9/2018:
Sanchez é um caso claro e escarrado de gestão temerária.
Quem pagará por seus erros, porém, será o clube, embora devesse ser ele e todos que voltaram a votar nele conhecendo o tamanho de seu nariz.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/