O Fluminense de mal a pior
Quando Fernando Diniz foi demitido no Fluminense o time estava em 18º lugar na 15ª rodada com apenas 12 pontos, três vitórias, três empates e nove derrotas.
De fato, uma campanha muito ruim.
Então, as apresentações do Tricolor eram boas, o time trocava passes e criava inúmeras situações de gol, embora faltasse talento para concluí-las.
Também porque o clube se desfez de uma porção deles.
Diniz, embora tenha sido bom jogador, não podia entrar em campo para fazer os gols que seus comandados perdiam.
Pois bem.
Cinco rodadas depois o Fluminense está em 17º lugar com 18 pontos, frutos de duas vitórias e três derrotas, a última delas agora há pouco para o Goiás, no Serra Dourada, por 2 a 0, com um gol em cada tempo, de Michael e Rafael Vaz — aliás, por 3 a 0, porque quando o time da casa já estava com dez jogadores, Yago, de cavadinha, marcou mais um, aos 44'.
A grande diferença dos tempos de Fernando Diniz para os de Oswaldo de Oliveira está em que, agora, o Fluminense continua mais com a bola e trocando passes, mas não cria nenhuma situação de gol.
Alguém poderá dizer que o aproveitamento anterior era de 26% e o atual de 40%, o que é verdade.
Só que é possível prever que a tendência é de piora, porque a cada rodada o desespero apenas deteriora o ambiente.
Mas, tudo bem.
Quem entende tudo de futebol, e de empresa de plano de saúde, é o senhor Celso Barros.
O Flu está em ótimas mãos.
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