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Blog do Juca Kfouri

Misto por misto, o do Inter foi melhor que o do São Paulo

Juca Kfouri

07/09/2019 20h54

O Inter com time alternativo no Beira-Rio meio vazio, com 13.538 pagantes e 16.048 presentes, e sob chuva; o São Paulo com o que tem de melhor, embora recheado de desfalques.

Na verdade, dois mistos, aparentemente o vermelho mais quente que o tricolor.

Os paulistas dispostos desde o início do jogo a recuperar os pontos que não ganharam contra o Grêmio alternativo, no Morumbi.

Os gaúchos cautelosos até determinado momento do clássico quando resolverem ir à frente e foram mais perigosos que os tricolores.

O fraco primeiro tempo terminou como mereceu: 0 a 0.

O segundo começou mais ou menos igual e com o Inter mais perigoso até que, aos 15 minutos, Volpi fez uma defesaça em cabeçada de Wellington Silva, que acabava de entrar no lugar de William Potker, este reaparecido depois de longo tempo.

O São Paulo já havia trocado Liziero por Gabriel Sara e depois Vítor Bueno por Igor Vinicius, enquanto o Inter pôs Edenilson no jogo, no lugar de Bruno Silva.

O Colorado seguia mais ofensivo, embora a cada minuto o jogo fosse ficando cada vez mais com a cara de 0 a 0, até porque Edenilson foi deslocado na área por Reinaldo e o assoprador de apito não marcou o pênalti, tão claro como o sofrido ontem por Neymar.

Não que Odair Hellmann e Cuca estivessem satisfeitos com o empate, ao contrário.

Aí, aos 28', Edenilson, o Caçapava moderno, tão forte como, mas com mais categoria, sofreu falta na entrada da área e, na cobrança de Sóbis, o volante Hudson meteu as mãos na bola. O VAR viu e o assoprador marcou o pênalti.

Rafael Sóbis bateu e fez 1 a 0. Era justo.

O garoto Fabinho substituiu Juanfran e Neílton entrou no lugar de Nonato.

O Inter queria mais e esteve mais perto de ampliar do que de sofrer o empate.

O Colorado subia ao G6 e o Tricolor perdia a chance de superar o Corinthians e ocupar o terceiro lugar.

O Flamengo vai abrindo vantagem.

Só falta o Palmeiras tropeçar logo mais em Goiás e o Santos não vencer o Furacão amanhã na Vila.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/