O verde-amarelo não tem dono
Das manifestações de ontem pelo país afora o mais relevante nem foi o alto número de manifestantes, sempre polêmico, com cada um puxando a brasa para sua sardinha.
Mas a volta do verde-amarelo!
Nada contra o azul, o branco, o vermelho ou o roxo ou o lilás.
Mas a esquerda erra quando permite o sequestro das cores da bandeira brasileira apenas por um lado que, diga-se o óbvio, tem o mesmo direito de usá-las.
Os símbolos da Pátria são de todos os brasileiros e devem estar presentes em todas e quaisquer manifestações.
Como o Hino Nacional.
Para que se saiba que um filho teu não foge à luta.
Deixar o verde-amarelo só para um lado é repetir o equívoco dos que cogitaram torcer contra a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, como se a vitória no futebol fosse da ditadura.
Ainda bem que ninguém conseguiu.
Bastou o ponta-esquerda Roberto Rivellino fazer o primeiro gol da campanha do tricampeonato, e contra a Checoslováquia, então país da órbita soviética, para que todos comemorassem.
E assim foi até o fim, quando o lateral-direito Carlos Alberto fez o último gol, o do 4 a 1 contra os italianos.
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