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Blog do Juca Kfouri

Jogo morno na gelada Itaquera

Juca Kfouri

22/08/2019 23h24

Quando Corinthians e Fluminense completaram uma hora de jogo na repleta e gelada Arena Corinthians, 12º no começo, 10° no fim, sabe quantas defesas Cássio e Muriel haviam feito?

NENHUMA!

A primeira grande chance de gol surgiu exatamente 20 segundos depois do 60° minutos, quando Pedrinho chutou o que seria o 1 a 0 pra lá de Itaquera.

Neste exato momento Jadson e Wellington Nem substituíram Mateus Vital e Marcos Paulo.

O jogo era equilibrado, o Fluminense até surpreendia pela ousadia, o Corinthians buscava variar seu jogo, não faltava esforço nem trabalho dos dois lados, mas futebol com F maiúsculo não tinha.

Boselli também foi para o jogo, no lugar de Vagner Love, aos 67'.

Aos 70', a primeira defesa difícil de Cássio em arremate de Daniel da intermediária.

Muriel permanecia tranquilo.

Pedrinho se machucou e Gustagol o substituiu aos 75'.

No minuto seguinte, primeira defesa, fácil, de Muriel, em chute de Clayson.

Caio no lugar de Daniel, aos 78'.

Um jogador se destacava entre todos, como verdadeiro maestro, aparecendo em todos os setores do campo: o veterano Nenê.

Aos 80', de Gustagol de cabeça para a cabeça de Boselli e outra defesa de Muriel, sem maiores dificuldades.

O Corinthians rondava pacientemente a área tricolor, inutilmente diante da defesa carioca.

Mais de 37 mil torcedores esperavam pelo gol que não saía nem ameaçava sair.

João Pedro entrou no lugar de Ganso, aos 87'.

Aos 91', Gustagol cabeceou, Muriel desviou com a ponta dos dedos e a bola foi ao travessão no momento mais emocionante do clássico.

A torcida do Fluminense tem por que lotar o Maracanã na quinta-feira que vem porque o time segue com grande campanha na Copa Sul-Americana.

E o Corinthians, invicto na Sula, viajará em busca de empate com gols.

Tudo aberto.

Em tempo: transmissão perfeita da DAZN durante todo o jogo.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/