Por uma nova lei do impedimento
No domingo o VAR demorou seis minutos, mas, ao menos, evitou o erro que seria a anulação do gol do Flamengo na Arena Corinthians.
Ontem demorou menos e errou ao anular o gol da Chapecoense no Morumbi.
Nos dois casos, lances milimetricamente legais, como poderiam ter sido milimetricamente ilegais.
Ora, tivesse acontecido a segunda hipótese nem Gabigol nem o atacante da Chape teriam se valido propositalmente de posições irregulares.
Não estavam na banheira, como se diz.
Daí ser necessária a mudança da regra do impedimento como já aconteceu quando passou-se a aceitar a mesma linha como posição legal, em 1991.
Hoje, com o VAR que veio para ficar, o ideal será considerar em impedimento o atacante que estiver um corpo à frente do penúltimo adversário.
Para atender ao espírito da lei, que é o de evitar que o atacante leve vantagem, se beneficie de posicionamento deliberadamente avançado.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/