O VAR, o Papa e a Língua Portuguesa
Não surpreende que a Conmebol, assim como a CBF, desmoralizem o VAR.
Parece que fazem por gosto para manter sob (e não sobre, ministro da injustiça Sérgio Moro) seu domínio o maior poder das federações do futebol: a manipulação da arbitragem.
Mais difícil, mas não impossível, como estão provando, é a manipulação do VAR.
A Copa América provou-o à exaustão.
Usado demorada e indevidamente diversas vezes e não usado como deveria no jogo entre Brasil e Argentina, assim como no entre Argentina e Chile, quando Lionel Messi foi expulso de maneira injusta.
Daí já não serem poucas as rusgas (e não rugas, Moro!) entre os prejudicados e o VAR.
A Premier League passará a usá-lo nesta temporada.
É muito provável que ensine como fazê-lo sem tirar a graça do jogo.
Mas nem que o faça servirá de exemplo para este lado do mundo, tomado por canastrões de todos os tipos, entre cartolas, assopradores de apito, mercadores do futebol e seus asseclas (não acepipes, ministro da deseducação Abraham Weintraub), na mídia, inclusive.
Se a CBF mantiver (e não manter, Moro!!) o atual padrão, o VAR, que veio para ficar, corre o risco de, aqui, morrer.
Havia (e não haviam, Moro!!!) esperanças de a ferramenta trazer justiça ao jogo, mas também o VAR tem revelado que a justiça é apenas para os escolhidos pelo poder.
Por mais que o Papa Francisco seja didático sobre a necessidade da imparcialidade dos juízes.
Dos que têm cônjuges ( e não conge, Moro!!!!), inclusive.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/