Jorge Jesus bancou o “jênio”
Há uma evidente má vontade com técnicos estrangeiros no Brasil.
Por corporativismo mais até que por xenofobia.
Só que com frequência os treinadores que vêm trabalhar aqui dão motivos.
Ontem Jorge Jesus errou feio, deu uma de jênio ao escalar o Flamengo com uma formação jamais testada e em jogo de mata-mata fora de casa.
Talvez tenha pensado que o Emelec é o que é, isto é, fraco, e achou que deitaria no time equatoriano.
Mas não entendeu que Libertadores também é o que é, isto é, um torneio em que se joga a morir.
Deixou Cuéllar no banco, tirou Rafinha de sua posição e deixou nela um jogador que exatamente por ser fraco levou o clube a trazer o lateral da Alemanha.
E ainda fez duas substituições de uma vez só quando ainda faltava muito tempo para o jogo terminar, sem contar que poderia haver, como houve, alguém lesionado, Diego, ou cansado.
A presença de treinadores de fora deve servir para oxigenar o futebol brasileiro, sem que ninguém precise inventar nada.
Porque de jênio a Professor Pardal é um pulo.
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