Inter classificado com justiça
O Palmeiras começou o jogo no Beira-Rio lotado (42.344 torcedores) tão tranquilo que parecia ser capaz de cozinhar o Inter até o fim.
Foram dez, 11 minutos de controle paulista até que o Colorado acelerou.
E tomou conta.
Criou duas chances claras e se não pecasse no último passe teria aberto o placar antes de Patrick fazê-lo, já no fim do primeiro tempo.
Os gaúchos disputavam cada bola como se fosse a última e o Palmeiras tinha Lucas Lima como se fosse Alexandre Pato, sem entender o que estava em jogo.
Aliás, Moisés o substituiu no intervalo, assim como Zé Rafael saiu aos 15' para William jogar.
D'Alessandro dava o ritmo do jogo e Weverton fazia defesa em cima de defesa para evitar o segundo gol, já com Rafael Sóbis no lugar de Nico López.
Carlos Eduardo e Nonato entraram nos lugares de Deyverson e Bruno, aos 30.
O Palmeiras dava sinais de descontrole e o dava a impressão de tirar um pouco o pé, como se os pênaltis fossem bem-vindos.
Pois foi muito mal-vindo, quando Felipe Melo roubou a bola na entrada da área colorada e pareceu derrubado por Edenilson.
O VAR mostrou que o volante mergulhou.
Nervoso, Marcos Rocha deu empurrão num gandula e recebeu o amarelo.
Wellington Silva entrou no lugar de Uendel, aos 41'.
Não, o Inter não queria pênaltis, queria ganhar o jogo por 2 a 0.
E fez 2 a 0, aos 48', com Vítor Cuesta, mas gol anulado pelo VAR o que ainda resultou na expulsão de D'Alessandro, o reclamão.
Guerrero fez 1 a 0.
Bruno Henrique empatou.
Sóbis fez 2 a 1.
Gomes bateu e Lomba pegou.
Edenilson fez 3 a 1.
Diogo Barbosa diminuiu para 3 a 2.
Lindoso fez 4 a 2.
Luan bateu no travessão, a bola bateu nas costas de Lomba e entrou: 4 a 3.
Patrick viu Weverton defender.
Willian Bigode manteve o Palmeiras vivo: 4 a 4!
Começou a novo série de pênaltis.
Nonato fez 5 a 4, com Weverton tocando na bola.
Moisés bateu no travessão.
Inter x Cruzeiro na semifinal.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/