Furacão, Mengão e um jogão
O Athletico deu uma aula de futebol durante todo o primeiro tempo na Arena da Baixada com quase 23 mil torcedores.
Encurralou o Flamengo, correu pouquíssimos riscos, fez dois belos gols de pé em pé, ambos em impedimento bem assinalados.
Erro grave da arbitragem foi o de não ter visto Diego Alves pegar com a mão uma bola fora da área, que deveria valer a marcação da falta e a expulsão do goleiro.
O rubro-negro paranaense mostrou estar com saudades de jogar e jogou com velocidade, inversão constante de lado, deslocamentos constantes, uma beleza e um gol incrível perdido pelo jovem zagueiro Halter.
Jorge Jesus fez o rubro-negro carioca voltar mais aceso para o segundo tempo e, de cara, teve a chance de sair na frente, mas Gabigol foi neutralizado pelo goleiro Santos.
Se o zagueiro Halter perdeu gol feito no fim dos 45 minutos iniciais, o outro zagueiro, Léo Pereira, não perdoou e aproveitou uma cobrança de escanteio com desvio de Willian Arão para, na segunda trave, enfim, fazer o 1 a 0 que o Furacão merecia havia tempo.
Em seguida Halter se machucou e deu lugar ao ex-santista Bambu.
Então, Marcelo Cirino foi derrubado por Renê na área e, depois de intermináveis sete minutos por intervenção do VAR, o assoprador de apito marcou falta em Rodrigo Caio em lance anterior.
Éverton Ribeiro e Diego entraram nos lugares de Vitinho e Cuellar, aos 19', e, em seguida, Gabigol recebeu cobrança de lateral de Renê, se aproveita de bobeada de Léo Pereira e empata encobrindo Santos: 1 a 1.
Um castigo para o Athletico, mas é o futebol…
Por pouco, aos 21', Gabigol, de cabeça, não virou.
E, logo depois, Santos fez milagres para evitar a virada em arremates de Bruno Henrique e Gabigol.
O jogo seguia muito bom, lá e cá, agora com o Flamengo melhor.
Nikão fora, Bruno Nazário dentro, aos 30'.
Piris da Mota no lugar de Bruno Henrique, aos 36'.
Marcelo Cirino fez o gol do 2 a 1, mas, novamente, havia impedimento no lance.
O torcedor atleticano tinha motivos de sobra para morrer de raiva e viu Cirino sair para Vitinho entrar.
Na quarta-feira, no Maracanã, tem mais!
Os primeiros 90 minutos valeram a pena.
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