Estados Unidos usa a persistência e é tetra
As americanas precisaram jogar uma hora para fazer um gol nas holandesas e de pênalti, com a capitã anti-Trump Megan Rapinoe.
Pênalti marcado pelo VAR, diga-se. Bem marcado, por sinal.
Antes, no primeiro tempo, a seleção dos Estados Unidos criara cinco chances de gol e a da Holanda nenhuma, com grande atuação da goleira Sari Van Veenendaal.
Na base da persistência, sem esmorecer, em busca do gol, o time abria o placar e seguia insistindo em busca de mais.
Porteira aberta, aos 69 minutos, aproveitando que a Holanda, enfim, foi à frente, em contra-ataque, Rosen Lavelle aproveitou uma avenida e avançou para fazer 2 a 0.
Desenhou-se uma goleada no primeiro jogo em que as americanas não abriram o placar nos primeiros quinze minutos de jogo, mas a goleira não permitia que ótimas chances se transformassem em mais gols.
Elas são tetracampeãs e, sem sombra de dúvida, as rainhas do futebol, diante de 57.900 pessoas.
O 2 a 0 não exprimiu o jogo, cujo placar moral, por baixo, ficou em modestos 5 a 0.
Aliás, o dia já havia começado bem para as americanas em geral, porque, na Liga das Nações de vôlei, elas viraram para cima das brasileiras para 3 a 2 um jogo em que perdiam por 2 a 0, e se sagraram bicampeãs do torneio em sua segunda edição, na China.
O renovado time de José Roberto Guimarães ia muito bem até que a veterana Natália se machucou e não pôde mais jogar no fim do segundo set.
Foi a senha para a virada ianque que culminou num 15/13 no quinto set.
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