Bahia resistiu a Everton
O Bahia esteve bem na Arena Grêmio, cuidadoso, mas altivo.
O Grêmio esteve ainda melhor no primeiro tempo, quando fez o goleiro Douglas trabalhar duas vezes e ainda mandou bola na trave com Jean Pyerre.
Mas sobretudo porque Everton estava em noite de Everton.
Tantas fez, entre canetas e investidas imparáveis, que, aos 47', sofreu pênalti e bateu para fazer 1 a 0.
O mais difícil estava feito a não ser que o Bahia voltasse para o segundo tempo disposto a empatar e conseguisse antes de permitir o segundo gol gaúcho no contra-ataque.
Pois foi o que aconteceu.
No começo da etapa final um escanteio pela direita jogou a bola na segunda trave e Gilberto aproveitou para fazer 1 a 1, diante de 28.838 torcedores (26.674 pagantes).
Os baianos sofriam com os 14 graus de Porto Alegre e o gaúchos sofriam com a bravura baiana.
Aos 20', Renato Portaluppi chamou Pepê e Luan para o jogo e sacou Alisson e Jean Pyerre, esta última troca vaiada pela torcida.
André era inútil, como habitual, e ficou.
Roger Machado respondeu com a estreia do venezuelano Guerra no lugar do menino Ramires, aos 28'.
O Grêmio apertava, mas o Bahia, com o baixinho Artur, vira e mexe incomodava.
Enfim, André saiu para Felipe Vizeu jogar, mas já aos 33'.
Sete minutos depois entrou Fernandão no lugar de Gilberto no tricolor baiano, quando Vizeu se machucou e deixou o tricolor gaúcho com dez.
E, Artur, em grande jogada, acabou por perder a melhor chance do segundo tempo, aos 43'.
Quarta-feira, na Fonte Nova, decisão de que irá às semifinais da Copa do Brasil.
Pintou o Bahia, embora não haja gol qualificado.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/