Bahia não reage e Cruzeiro segue em jejum
Com time reserva, porque na terça-feira tem Libertadores contra o River Plate, no Monumental de Nuñez, o Cruzeiro não economizou na Fonte Nova e entre os 12º e 13º minutos ameaçou duas vezes o gol do Bahia: Sassá cabeceou no chão para Douglas fazer grande defesa no alto e, na cobrança do escanteio, Ederson chutou na trave com o gol escancarado.
Mano Menezes via o jogo calmamente sentado e ali permaneceu enquanto Roger Machado, em pé, gesticulava sem parar.
A obrigação era toda do Tricolor.
Só aos 26', uma cabeçada de Juninho levou perigo à meta mineira.
Parecia que o Bahia sentia as duas derrotas seguidas em casa para o Santos, pelo Brasileirão, e para o Grêmio, pela Copa do Brasil, que valeu a eliminação.
O Cruzeiro fazia um jogo tão seguro que, aos 35', havia feito apenas uma falta e sofrido nove.
Mas, àquela altura, e até o fim do primeiro tempo, o jogo não atava nem desatava, além da expulsão, aos 41', do baiano Arthur Caíke.
Diante de 19 mil torcedores, o segundo tempo foi mais animado.
Paradoxalmente o Bahia com um jogador a menos se comportou de maneira mais agressiva, dando trabalho à defesa e ao goleiro mineiros.
O Cruzeiro se aproveitava dos espaços inevitáveis deixados pelo adversário e, vez por outra, contra-atacava com perigo, mas a inexperiência do time cobrava seu preço.
O jogo se arrastou até o fim sem tirar o zero do marcador, o que não significou reação para os donos da casa nem alívio para o Cruzeiro, embora tenha trocado de lugar com o Fluminense ao sair da zona do rebaixamento e deixar o Tricolor carioca.
Mas os mineiros não vencem há oito jogos e os baianos não se impõem em casa pela terceira vez consecutiva, há quatro sem vitória no Brasileirão.
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