A Argentina tem mais motivos para xingar o VAR
Depois de dois lances de possíveis pênaltis contra o Brasil não terem sido examinados pelo assoprador da apito equatoriano e motivado justas reclamações dos argentinos, eis que na disputa do terceiro lugar, contra o Chile, os argentinos têm mais motivo para chiar sobre o VAR.
Lionel Messi foi expulso injustamente de campo ainda aos 38 minutos do primeiro tempo quando a Argentina vencia por 2 a 0, com um passe dele em cobrança de falta, embora com bola em movimento, para Agüero, aos 12 minutos e outro de Dybala, aos 21'.
Mais de 44 mil torcedores que lotaram a Arena Corinthians também para vê-lo protestaram.
Messi foi agredido pelo chileno Medel, também expulso, e o VAR não chamou o assoprador de apito paraguaio para rever o lance, como seria o caso.
No segundo tempo, o assoprador não viu um pênalti de Lo Celso em Aránguiz, o VAR viu, chamou-o e a falta foi marcada para Arturo Vidal descontar, aos 13'.
O jogo que já estava disciplinarmente quente, pegou fogo e disputado francamente porque com 20 jogadores havia espaço para os dois times explorarem.
Mas sem Messi perdeu a graça.
Porque sempre há um idiota para atrapalhar o espetáculo.
Foi a segunda expulsão na carreira do gênio argentino, 14 anos depois da primeira, num amistoso contra a Hungria.
Ou seja, embora injusta, a expulsão aconteceu de novo num jogo sem maior importância.
O jogo terminou 2 a 1 e com a Argentina em terceiro lugar na Copa América.
Depois de empatar duas vezes nos jogos finais e perder nos pênaltis o torneio para o Chile, agora ganhou.
Nada que comova ou satisfaça.
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