Placar moral do Fla-Flu: 3 a 3
O Flamengo partiu para cima do Fluminense com uma tal volúpia que parecia ser insuportável.
Mas o Tricolor equilibrou, não abandonou seu jeito de jogar, saiu trocando passes e chegou ao gol do rival com mais perigo até que, em contra-ataque, Diego acertou a trave de Agenor.
Daí em diante o Rubro-Negro terminou o primeiro tempo melhor.
O segundo começou com Berrío no lugar de Diego e Marcos Paulo no de Brenner, no Fla e no Flu.
Logo de cara Bruno Henrique fez Agenor trabalhar, o que ainda não havia acontecido.
A resposta veio incontinenti, com João Pedro e defesa de Diego Alves, como já tinha acontecido.
Apesar de erros seguidos de passes, o jogo era bom de ver e Berrío, ainda aos 7', teve a chance ao bater cruzado, mas errou.
Ganso errava todos os chutes que tentava de fora da área, e por muito.
Aos 22', Rodrigo Caio cabeceou e Gustavo evitou o 1 a 0.
Era lá e cá, intensamente, uma correria insana.
Dava gosto ver.
Diego Alves fez milagre aos 27, num tirambaço de fora da área de Marcos Paulo.
O Fla-Flu, moralmente, estava 2 a 2.
Vitinho no lugar de Gabigol, aos 32'.
Diego Alves, outra vez, salvou gol de Caio Henrique, aos 35', e Marcos Paulo pegou mal no rebote.
O Fla-Flu já fazia por merecer seis gols, três para cada lado, diante de mais de 42 mil torcedores.
Mas se alguém merecesse vencer era quem usava três cores.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/