Lodeiro vive noite de Messi
Nem a excelente seleção uruguaia levou o torcedor brasileiro ao Mineirão para vê-la contra o preguiçoso Equador: apenas 13.611 pagantes!
Os orientais foram com tudo para cima dos equatorianos logo de cara e abriram o placar com o ex-botafoguense e ex-corintiano Lodeiro.
Sem ter trabalho, a Celeste foi levando até que o Equador ficou com dez jogadores aos 23 minutos, com a expulsão de Quintero por dar cotovelada em Lodeiro.
Então Cavani fez um golaço de voleio em passe de Lodeiro e o mesmo Lodeiro bateu escanteio pela esquerda que redundou no 3 a 0, agora com Luis Suárez.
Antes do segundo gol o goleiro equatoriano Domínguez já havia feito dois milagres num chute e num toque de letra de Cavani.
Aos 30 anos, o canhoto Nico Lodeiro, chamado de o Leonel Messi uruguaio quando surgiu nas categorias de base do Nacional, vivia mesmo noite de craque e justificava plenamente ter deixado De Arrascaeta no banco.
Cavani e Suárez apareciam como sempre, mas a dupla de zagueiros Godín e Gimenez não, porque a linha do Equador estava desaparecida.
O segundo tempo seria de goleada ou de relaxamento uruguaio?
Os discípulos de mestre Óscar Tabárez escolheram descansar e os equatorianos agradeceram, sem causar nenhum incômodo, ao contrário, até fez um gol contra com o zagueiro Mina, para fechar a goleada em 4 a 0.
Lodeiro já havia saído para ser aplaudido. E foi, com toda justiça.
O Uruguai, maior campeão da Copa América com 15 títulos contra 14 da Argentina e oito do Brasil, vem forte para buscar o 16º.
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