Uma decepção chamada Grêmio
O Libertad aprisionou o Grêmio em seu próprio campo.
Não permitiu que o Imortal se impusesse e deu ao menos três espetadas perigosas antes de abrir o placar no derradeiro segundo do primeiro tempo.
Os gaúchos, ao contrário, ameaçaram apenas uma vez, com um chute que raspou o travessão desferido por Luan.
Naturalmente preocupado, Renato Portaluppi trocou Vizeu por André para o segundo tempo.
A Arena Grêmio estava impaciente.
E os paraguaios se aproveitavam em contra-ataques rapidíssimos.
Jean Pyerre substituiu Maicon, aos 58'.
Quando o jogo chegou aos 60 minutos, o Libertad estava mais perto de fazer outro gol do que o Grêmio, irreconhecível, de chegar ao empate.
Só aos 62', numa rara jogada de Everton, a bola acabou sobrando para Marinho que finalizou nas mãos do goleiro.
Diego Tardelli entrou aos 68' no lugar de Marinho, machucado.
O Grêmio melhorava e parecia poder empatar, mas André cabeceou o empate por cima diante de 32 mil torcedores.
André foi puxado na área, mas o assoprador não viu e o jogo seguiu.
Sim, o Grêmio já merecia o 1 a 1 e não mais que isso.
Os dois times terminaram o jogo acabados de cansaço.
Certamente a atuação tricolor foi a maior decepção brasileira até aqui na Libertadores.
E olhe que decepções não têm faltado.
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