Um sonho chamado Romarinho
Eram 40 minutos do segundo tempo, na Bombonera lotada, e Romarinho tinha acabado de entrar em campo.
O Boca Juniors vencia o Corinthians por 1 a 0 no jogo de ida da Libertadores de 2012, e quebrava a invencibilidade de 12 jogos do Alvinegro no torneio continental.
Paulinho desarmou Riquelme e deu a bola para Emerson.
O Sheik se desvencilhou de um portenho e enfiou um passe preciso, e precioso, para Romarinho que entrava pela direita da área xeneize.
Liedson, livre pela esquerda, poderia ter recebido a bola decisiva, experiente e frio como era.
Atrevido, irresponsável talvez, ou, no mínimo, sem se dar conta da importância do momento que vivia, deu uma cavadinha e empatou o jogo.
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Romarinho estava no banco só porque, três dias antes, havia feito dois gols no Dérbi, pelo Brasileirão, entre os reservas do Timão.
Agora, aos 28 anos, maduro, volta a estar nos sonhos aparentemente impossíveis do Corinthians.
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