Noite de bicicleta espetacular e de apito escandaloso
Foram dois os destaques da noite de futebol ontem:
o golaço de Henrique Dourado, numa bicicleta que Cristiano Ronaldo assinaria com orgulho;
e os quatro erros crassos do assoprador de apito no estádio do Palmeiras.
Henrique Dourado, com a faixa de capitão para mostrar a confiança do técnico Abelão, fez o gol do empate do Flamengo com o Resende, 1 a 1, nas discretas estreias de Arrascaeta e de Gabigol, diante de apenas 14 mil torcedores, em Volta Redonda.
Mas não foi um gol qualquer. Foi um gol de bicicleta. E não foi uma bicicleta qualquer.
Foi uma bicicleta espetacular.
Já em São Paulo, na arena palmeirense com 23 mil torcedores, o Palmeiras ganhou do Botafogo de Ribeirão Preto num jogo em que o assoprador de apito, chamado Flávio como o eleito senador fluminense em apuros, abusou do direito de errar e só para o lado do time grande: ele deixou de marcar três pênaltis para o Botafogo e marcou um inexistente, e desperdiçado, para o Palmeiras.
Sim, ele não deixou de marcar um pênalti. Nem dois. Deixou de marcar três pênaltis.
Um escândalo!
Se alguém ainda tem dúvidas sobre a necessidade do VAR, esse jogo de ontem as eliminou completamente.
Comentário para o Jornal da CBN desta quinta-feira, 24 de janeiro de 2019.
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