Mais que vencer, Santos dá show no Pacaembu

Aos 17 minutos de jogo no Pacaembu, com menos gente do que o Santos merecia no clássico contra o São Paulo, Pituca enfiou uma bola perfeita para Soteldo e Tiago Volpi evitou o que seria o 1 a 0.

Foram ao belo jogo apenas 18.601 pagantes e 20.239 torcedores.

Os dois times jogavam em busca do gol, intensamente, com bola no chão.

Só que enquanto o Tricolor tentava os contra-ataques, o Santos sufocava, botava pressão, era rápido e constantemente em busca do gol.

O dedo de Jorge Sampaoli era evidente.

O Peixe criou uma, duas, três chances até que, no fim do primeiro tempo, Jean Mota bateu falta pela direita e Luiz Felipe cabeceou firme para abrir o marcador: 1 a 0.

Pense o Santos com Dodô, Bruno Henrique, Gabigol…

OK, ainda terá o Rodrygo de volta da seleção sub-20.

O São Paulo voltou com Diego Souza no lugar de Helinho.

E se você pensa que o Santos tratou de segurar a vantagem saiba que não.

Retornou com o mesmo ímpeto, em busca de mais gols.

O São Paulo mais quente, em busca do empate, hora da defesa santista mostrar serviço. E mostrava.

Aos 9' saíram Jean Mota, estranhamente, para o colombiano Felipe Aguilar jogar e estrear, e Orinho, para entrada de Copete.

Aos 21', saiu Soteldo e entrou Fellipe Cardoso.

Três zagueiros, para dar conta de Diego e Pablo, e nenhum centroavante! E cada vez melhor…

E aos 22', Derlis González, em contra-ataque fulminante, driblou Tiago Volpi e ampliou para 2 a 0, em lançamento de Alison.

O San-São estava agradabilíssimo!

Menos para os são-paulinos, é claro, que viam o time desnorteado.

Impiedoso como deve ser um grande time, o Santos quase fez mais um, aos 27'.

André Jardine lançou mão de Liziero e Brenner e sacou Nenê e Hudson, aos 30'.

Até olé o Santos dava, aos 33', para arrependimento dos santistas que não foram ao jogo.

O São Paulo não desistia, mas encontrava um paredão na defesa praiana, que, constantemente, dobrava a marcação sobre os atacantes, a ponto de Vanderlei não precisar trabalhar.

Aos 37', Everton tirou tinta da trave santista em cabeçada perigosa.

Hernanes ainda não jogou, para consolo tricolor.

E o Santos jogou muito, para alegria alvinegra.