A dura vida do inovador Fernando Diniz
A vida de Fernando Diniz não é fácil.
Tem as ideias certas e raramente com material humano para executá-las.
Em sua estreia no Fluminense, viu um gol do Volta Redonda fruto de erro técnico infantil de Everaldo, em passe errado no meio de campo que resultou em pênalti e gol, aos 33 minutos, de jogo dominado pelo Tricolor.
No segundo tempo, outro erro e novo pênalti, este desperdiçado pelo Voltaço.
Aí, seguiu martelando, ficou, aos 30', com um jogador a mais, pressionou, mas quem depende de Luciano para fazer gols está em maus lençóis, como testemunharam quase 7 mil torcedores no Maracanã.
Você percebe que o time quer, que busca, mas seus limites são óbvios.
Finalmente, depois de ótima jogada de Igor Julião, que acabara de entrar, o rebote de bola no travessão mandada pela zaga do Voltaço e Ibañez empatou: 1 a 1.
Diniz é tão bom que mesmo depois de sua saída do Athletico Paranaense o clube fez questão de manter o vínculo com ele até que definisse o que faria nesta temporada.
Mas comandar este Fluminense é tarefa árdua.
Claro que é cedo, mas estrear com empate não era exatamente o que ele queria.
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