Willian Bigode não cumprimentou Bolsonaro
A cena lembra o craque chileno Carlos Caszely que, em 1974, em plena ditadura no Chile, recusou-se a cumprimentar o ditador Augusto Pinochet quando a seleção andina foi obrigada a ir se despedir do general antes de embarcar para a Copa na Alemanha.
Como retaliação, a mãe de Cazsely foi presa e torturada.
Claro que há uma diferença enorme: Bolsonaro foi eleito.
Não se espera nenhuma vingança.
ATUALIZAÇÃO ÀS 20h55: A assessoria de Willian informa que o jogador não viu Jair Bolsonaro e que nada tem contra ele.
Acredita quem quiser.
Está claro que depois da repercussão trataram de acomodar as coisas.
Não ver o presidente eleito no pódio é digno de Steve Wonder!
Sobre o Autor
Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/